Perguntei ao advento que palavras diria a um coração
abandonado e ferido…
e ele falou-me de esperança. De uma esperança que
resiste a todos os malfeitores
e devolve à vida o encantamento e a liberdade.
Perguntei ao Advento por um
remédio para os olhares cinzentos, por um elixir para
os ritmos apressados e as vítimas
do “sem-tempo”… e ele falou-me de uma espera
. Uma espera para não mutilar a vida
e serenar as ousadias sem fecundidade e todas as
pressas e incapacidades de silêncio
. Perguntei ao Advento por uma luz que incendiasse
os corações mais frios, que tecesse
nas fibras do ser profundo uma aurora luminosa…
e ele mostrou-me o mistério da Luz.
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