Natal é festa da esperança que supera o pessimismo,
diz papa Francisco, que critica cristãos que se pavoneiam
e recusam servir
Deus quis compartilhar a nossa condição humana ao ponto
de fazer-se uma coisa só connosco na pessoa de Jesus,
que é verdadeiro homem e verdadeiro Deus.
Mas há qualquer coisa de ainda mais surpreendente.
A presença de Deus entre a humanidade não se realizou num
mundo ideal, idílico, mas neste mundo real, marcado por muitas
coisas boas e más, marcado por divisões, crueldade, pobreza,
prepotência e guerra. Ele escolheu habitar a nossa história como
é, com todo o peso dos seus limites e dos seus dramas. (…)
É uma coisa bruta quando se vê um cristão que não quer abaixar-se
, que não quer servir, um cristão que se pavoneia por todo o lado
: é bruto, hã? Esse não é cristão: esse é pagão. O cristão serve,
abaixa-se. Façamos de maneira que estes nossos irmãos e irmãs
nunca mais se sintam sós. A nossa presença solidária ao seu lado
exprima não só com as palavras, mas com a eloquência dos gestos,
que Deus está próximo de todos.