Com violetas na boca e falando das andorinhas que fazem
ninho nos currais para comerem os mosquitos que voam
em torna das vacas, chegámos a uma igrejinha guardada
por dois irmãos e uma irmã. Abriram-nos a porta e vimos
que o pavimento estava coberto de velas, pequenas e grandes,
pegadas ao chão com gotas de cera. As velas estavam todas
com as pontas apagadas viradas para o altar, em devoção,
porque lá em cima há um quadro redondo com dois vidros
tendo à mostra um fio de palha.
Em dias de frio as figuras parecem juntarem-se num aconchego
que não à. O cheiro prienche activo o ambiente....
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