Pastoral da Cultura
A arte do inacabado
O ponto de sabedoria é aceitar que o tempo não estica, que ele é incrivelmente breve e, que por isso, temos de vivê-lo com o equilíbrio possível. Não nos podemos iludir com a lógica das compensações: que o tempo que roubamos, por exemplo, às pessoas que amamos procuraremos devolvê-lo de outra maneira, organizando um programa ou comprando-lhes isto e aquilo; ou que o que retiramos ao repouso e à contemplação vamos tentar compensar numas férias extravagantes. Creio que o momento de viragem acontece quando olhamos de outra forma para o inacabado, não apenas como indicador ou sintoma de carência, mas condição inescusável do próprio ser.
O ponto de sabedoria é aceitar que o tempo não estica, que ele é incrivelmente breve e, que por isso, temos de vivê-lo com o equilíbrio possível. Não nos podemos iludir com a lógica das compensações: que o tempo que roubamos, por exemplo, às pessoas que amamos procuraremos devolvê-lo de outra maneira, organizando um programa ou comprando-lhes isto e aquilo; ou que o que retiramos ao repouso e à contemplação vamos tentar compensar numas férias extravagantes. Creio que o momento de viragem acontece quando olhamos de outra forma para o inacabado, não apenas como indicador ou sintoma de carência, mas condição inescusável do próprio ser.
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