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domingo, 1 de abril de 2012

TARDIAMENTE

Na minha varanda acompanha-me a ideia em pedaços entropecida pelo dia doentio.
Vejo tardiamente que a vida prega-nos partidas irreverciveis e, sem modo de melhorar a qualidade de vida por quantos ançeiam.Vagueia numa insensatez alocinada. Só tem uma certeza um certo mau estar que nos vai acompanhar pelo resto de vida. Ideias neuroticas neste tempo calculado que assusta pela certeza ,que é a incerteza que regula o tempo sem tempo,que se aproxima a passos vacilantes,incertos e perdidos,tanto é a loucura,emana alucinações partelhadas com frases que são o retrato do que vai na mente doente e atrofiada.
A fragilidade comanda o estado geral num corpo que luta ,que vai vencendo numa gloria merecida num dia a dia. Reveijo em mim a luta e,nem sempre me retrato vencedora. Junte ás minhas forças,as forças amigas.
Destas águas revoltas, de barcos em perigo, vou eu amarar, chegarei ás margens?
Remando, subindo o riu....chegarei.
Pior  que tudo é a doença...e o melhor é ter Deus acompanhar...
Um dia acabará... nada é eterno dura .

5 comentários:

  1. Olá Avó Luisa

    O fantasma e o seu escrivão voltaram a espreitar e estão outra vez ao ataque. Chegámos há dias da Alemanha, correu tudo bem, chegámos com a chuva, melhor ainda.

    De vez em quando tenho dado uma esptreitadela pelo seu roseiral, até lhe vi as rosas bem bonitas e tentadoras, provocantes, mas não gostei muito do que fui lendo, mantive-me afastado.

    Se bem que da mesma idade, ao que parece, somos pessoas diferentes, eu e a Avó Luisa. É isto que faz a beleza da Humanidade, costuma dizer-se, todos iguais, todos diferentes.

    Penso frequentemente que o que diferencia o ser humano dos outros seres vivos é que só nós ousamos pensar a Vida, só nós ousamos tomar consciência do sofrimento, lamentamo-nos, revoltamo-nos: porquê, para quê?

    Quando, no seu roseiral, uma roseira começa a definhar e morre ficam as outras de luto? Ficam mais alegres? Em princípio ficam indiferentes...Quando as pétalas de um rosa começam a cair, a rosa que assim morre grita, revolta-se? Não, aceita a vida que assim a deixa, que assim a conduz à morte, assim dando lugar a nova vida...

    Porquê, então, esta nossa revolta? Permanente, contínua, generalizada...Termino por hoje. Só quis tentar juntar a minha (pouca) força às suas forças.

    José Auzendo

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  2. Bienvenido!!!
    José Auzendo & Companhia!!!

    Vou-me aperfeissoando ou tentando,uma vez que tenho leitores tão ilustrados.Dou Graças a Deus,por ter acontecido uma amizade virtual,que me dá alento quando o não tenho.OBRIGADA!!!

    É certo que somos todos diferentes! ..Ainda bem porque se não...sou chorona,sou piegas,não sou nada de nada...mesmo uns amigos que não me conhessem são o idial,verdade é mesmo assim...
    Sei que posso contar com a vossa força,nem sonham...vale mais assim.

    Talvez ás vezes posso levantar o véu um pouco,não é por nada mas,não quero incomodar.
    É um certo pudor,que irá indespor os meus amigos,e quero conserva-los bem dipostos e lindos!!!

    Luisa Almeida

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  3. Boa tarde Luisa
    Li a sua postagem um tanto desanimada. A vida tem vicissitudes contra as quais nada podemos fazer, e nós apenas temos que aprender a lidar com elas como fazendo parte de nós mesmos.
    É fácil falar quando se está por fora, eu sei. E a Luisa, melhor do que ninguém sentirá isso na pele. Mas é uma pessoa crente, de muita Fé, já percebi, e com Deus a seu lado a Cruz torna-se mais leve. E não é eterno, nem para si nem para ninguém! Mas com a sua força e coragem, tal como diz, irá chegando "às margens", devagarinho, lentamente, mas chega lá! E dia a dia vai-nos deixando aqui umas postagens muito bem escritas, para os seus "amigos virtuais", ainda que não os conheça pessoalmente. Mas sabe a sua origem e isso já é muito bom. Quem sabe um dia não possa vir a conhecer alguns de nós? O mundo dá tantas voltas e nós até nem estamos muito longe!
    Bem vou deixá-la e fico à "cóca" de outro escrito para comentar. Pode ser?
    Um grande beijinho da
    Milú.

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  4. e por vezes as noites duram meses...
    e por vezes os meses oceanos
    e por vezes os braços que apertamos nunca mais são os mesmos

    e por vezes sorrimos ou choramos
    e por vezes por vezes ah por vezes num segundo se evolam tantos anos

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