: poesia de Jorge Reis-Sá
A noite impõe as suas palavras.
A noite impõe as suas palavras.
Resta-nos /
apontá-las, copistas medievais mediando
/ as estrelas.
Dia virá em que /
/ Deus escreverá sem a ajuda de ninguém /
a metáfora final e definitiva.
Cumprir-se-ão
/ as profecias, ajoelhar-me-ei ateu. /
/ Os caules interromperão tropismos, bordarão
/ na terra as letras que Ele imprimiu na sua pele.
direi eu: Amem!.
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