A vida perfumada da primavera que a brisa acaricia o rosto e sonha com outras caricias que passaram por mim e nem deixaram marcas. Nem os dedos com a tinta de óleo de cheiros a linhaça , cheiro a caras pintadas, corpos denudados, um livro aberto, esquecido...e rosas da cor do amor. Ao canto, uma viola de duas cordas partidas, abandonada , esquecida ...O fado aqui é sempre triste...nem melodia já entoa...só na garganta rouca...que ninguém ouve. As pinceladas teimam a dar cor nesta tela que ninguém olha...Fico tão esquecida....até parece que nunca existi ....e será que existi?
A tarde chega ao fim...está fria , ondas espalhando o desconforto que chega até mim, sem um aconchego do som das palavras que não chegam a ser ditas, nem ouvidas, nem faladas..
.Fui aos meus escritos velhos, rasguei....
aos CD esquecidos, arrumar, aregeios velhos como eu...estou-me a lembrar uma canção
«... quando morrer não choro nem vela, quero uma fita amarela...»é isso que quero.....
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