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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

TAVIRA

Não me entendo a mim própria....á minha porta tenho um pessegueiro
de pessegos carecas,é um binquedo...nasceu e cresceu por acaso...é fruto do acaso...
o meu hábito sentar-me a comer fruta,jogar fora na pequena horta...é tempo
de apanhar em cada dia o que me apetece...
O meu pessegeiro é só estender a mão...tanta coisa boa que tenho!!!
E vou-me embora logo  agora...e a nostalgia tambêm vem.
Vou para Tavira...tambêm me espera! As águas calmas....o sol não se esconde
no mar...tenho pena...é só isso,mas os fins de tardes mornas,doces ,ternas...
é o que gosto mais,as águas macias já foram as melhores...ainda são,já ´não mergulho
nelas...só de pensar ,tira-me a vontade...mergulho em sonhos,acordo em
pesadelo...
Já  nada é o que era dantes,nem eu ou por outra....eu é que não sou o que era..

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