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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

A minha resolução de Ano Novo: ser um pouco mais como os cristãos de Alepo

 
Os novos brinquedos da nossa filha continuavam dispersos por toda a sala de estar, o quarto dela, a entrada. As imagens do Menino Jesus descansavam pacificamente na meia dúzia de presépios espalhados pela casa. E a Igreja celebrava um jovem do primeiro século que foi apedrejado por causa do que acreditava e fez. É uma justaposição dissonante. Segue até ao extremo a mensagem de amor e paz revelada na manjedoura e pode ser que acabes numa cruz ou na varanda de um hotel.

 

A liberdade nasce da luta interior

 
A luta espiritual visa, segundo a tradição cristã, proteger a “sanidade espiritual” do crente. Disciplina indubitavelmente árdua mas capaz de transformar a fadiga em beleza, qualidade da vida autêntica e da convivência. É-lhe necessária a resistência espiritual nos confrontos com as pulsões, sugestões, obsessões adormecidas no profundo do nosso coração, mas que muitas vezes acordam e emergem com uma prepotência agressiva que as tornam para nós tentações sedutoras.

 

Palavras e lágrimas

 
«Se neste dia também tu tivesses conhecido o que te pode trazer a paz!» (Lucas 19,42). Estas palavras de Jesus, ao constatar o quanto Jerusalém permaneceu impermeável ao apelo dos profetas e indiferente à mensagem que Ele mesmo lhe levava, derramam-se como um pranto, como um lamento desconsolado, um grito que explode..

 

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