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quinta-feira, 13 de março de 2014

PORTOS...


Eu conheço pessoas cuja vida se pode classificar de viver num porto; estão permanentemente em espírito de saída… num ingénuo querer ir e voltar. Uma e outra vez verbalizam o desejo do regresso a casa… ao seu país de origem. Mas, como «o sonho é que comanda a vida», há quem se aproveite deste legitimo direito de abalar e do natural anseio de melhorar a vida. E eis que aparece sempre alguém, com promessas (falsas), alimentando o sonho de poder singrar algures, numa terra fantasiada, onde corre leite e mel...euros e/ou dólares. E aí, asseguram-lhes, poderão usufruir de mil e uma oportunidades, com as quais, rápida e facilmente, irão colmatar as necessidades e fazer um pé-de-meia, (sabe-se lá como e a que preço!). O nosso intento é ajudar as Roseli(s) a aterrar na realidade, protegidas, amparadas, seguras em definitivo. Não está a ser nada fácil! Emaranhadas na trama da teia… a neblina do porto em que vivem mói-lhes os sentimentos… e não as deixa rasgar a rede(s)… para, de uma vez por todas, decidir o rumo a seguir.

Um comentário:

  1. É verdade querida Luisa!
    As dificuldades e injustiças que vão surgindo dia-a-dia no nosso, país, leva muitos a procurarem o "sonho dourado" noutro local. E por vezes, sem querer nem saber, ficam bem piores do que quando cá estavam!
    Há um ditado que diz. "triste do passarinho que volta ao mesmo ninho". E eu até conheço alguns ...infelizmente.
    Beijos e abraços.
    Milú.

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