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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

"ARRABIDA"

Poesia de Frei Agostinho da Cruz, Sebastião da Gama
 e Daniel Faria no colóquio "Arrábida, Candidatura a Património da Humanidade"
«Alta Serra deserta, donde vejo/ As águas do Oceano duma banda,
/ E doutra já salgadas as do Tejo»: a poesia de Frei Agostinho da Cruz (1540-1619)
constitui um dos núcleos do colóquio "Arrábida, Candidatura a Património da Humanidade",
 que decorre nos meses de fevereiro e março em Setúbal. «O mais difícil não é ir à Arrábida (...). Difícil, difícil, é entendê-la: porque boas praias, boas sombras e boas vistas há-as em toda a parte para os bons banhistas, os bons amigos de bem comer, os bons turistas; o que não há em toda a
 parte é a religiosidade que dá à Serra da Arrábida elevação e sentido. (...) Mas é fora de dúvida que o visitante, se o não apreendeu, saiu da Arrábida sem sequer ter entrado nela verdadeiramente!
 Vá sozinho, suba ao Convento, que é onde o espírito da Serra converge e como que ganha forma, leve, se quiser, os versos de Agostinho (...) e experimente como afinal é fácil estar a sós com Deus», escreveu Sebastião da Gama.

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