Translate

sexta-feira, 19 de julho de 2013

NAS PROFUNDEZAS ...

O que há de mais nosso dentro de nós...

Qual é a minha carência mais profunda, a ausência maior que me habita,
 essa ferida que permanece aberta como se fosse insanável?
 Ou, de outro modo: qual é o meu desejo vital, essencial, absolutamente
decisivo? De que estou à procura? Reconciliar os nossos desejos é, pois,
unificá-los em torno de um centro.
 Não um centro que eu construo, mas um centro que me é dado – essa marca
 indelével do divino inscrita na nossa carne. E essa marca é uma ferida.
 Teresa de Ávila di-lo de uma forma muito intensa, sob a forma de pergunta:
 «Poderão existir remédios humanos para os que estão doentes do fogo divino?
 Quem sabe até onde chega a profundidade dessa ferida?»
 É essa ferida que oferece a cada um de nós a possibilidade de sair da sua" cidadela "
e de se religar com a Fonte.
 Neste movimento está desenhado o nosso desejo essencia

2 comentários:

  1. Querida Amiga Luisa
    Esta sua reflexão é demasiado filosófica e religiosa para quem não aprofunda estes temas.
    "O que há de mais nosso dentro de nós", a frase com que começa, dá-me que pensar, mas à minha maneira leiga.
    Julgo que o nosso pensamento é a única coisa que nunca nos podem tirar. Podemos ser forçados a praticar actos com os quais não concordamos, podemos ser acusados e sacrificados inocentemente, mas há uma coisa que nunca nos abandona nem nos podem tirar: o nosso pensamento. E esse sim, esse pode provocar feridas profundas na alma. Feridas que nunca conseguem sarar ...
    Beijinho da
    Milú

    ResponderExcluir
  2. Amiga Milu
    Esta carência profunda que nos ataca mais com os anos dificeis que atrafeçamos...que sempre alguém sentiu...e sente!
    As feridas acompanham a nossa exestensia por mais ou menos intensidade e é em Deus que procuramos alivio e força desejados!
    Beijinhos
    Luisa.

    ResponderExcluir